quinta-feira, 28 de maio de 2009

Estudar em Coimbra...

Hoje decidi saber um bocadinho mais sobre a história do maior pólo universitário do nosso país, a cidade de Coimbra e sua Universidade. Acho interessante descobrir estes factos históricos, pois grande parte da escolha dos estudantes figueirenses que vão ingressar no ensino superior incide sobre Coimbra. Isto deve-se ao facto da proximidade entre estas duas cidades, e também pela atracção da Tradição Académica de Coimbra e seus costumes. Espero que gostem desta "pequena" curiosidade e que se interessem pela faceta histórica da Universidade de Coimbra. Como não sou perita neste assunto, e não quero alterar a história, deixo-vos aqui um texto adaptado que se encontra no site http://www.uc.pt/ . Enjoy! :)


“ A história da Universidade de Coimbra remonta ao século seguinte ao da própria fundação da nação portuguesa, dado que a Universidade foi criada no século XIII, em 1290.
(...)
A 1 de Março de 1290, foi assinado em Leiria, por D. Dinis, o documento “Scientiae thesaurus mirabilis”, que institui a própria Universidade e pede ao Papa a confirmação.
A bula “De statu regni Portugaliae” do papa Nicolau IV, datada de 9 de Agosto de 1290, reconheceu o Estudo Geral, com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Direito Civil e Medicina. Teologia foi reservada aos conventos dominicanos e franciscanos (só por volta de 1380 é que passou a fazer parte do ensino universitário português).
A Universidade foi instalada em Coimbra, no Paço Real da Alcáçova, em 1308.
Em 1338 voltou para Lisboa, onde permaneceu até 1354, ano em que regressou para Coimbra. Ficou nesta cidade até 1377 e voltou de novo para Lisboa neste ano.
Até 1537 permaneceu em Lisboa, data em que foi transferida definitivamente para Coimbra, por ordem de D. João III.
(...)
A Universidade recebeu os seus primeiros estatutos em 1309, com o nome “Charta magna privilegiorum”.
Os segundos estatutos foram outorgados no ano de 1431 (reinado de D. João I), com disposições sobre a frequência, exames, graus, propinas e ainda sobre o traje académico.
Já no reinado de D. Manuel I, em 1503, a Universidade recebeu os seus terceiros estatutos, desta vez com considerações sobre o reitor, disciplinas, salários dos mestres, provas académicas e cerimónia do acto solene de doutoramento. Este documento veda o cargo de reitor a quem exercer docência.
(...)
Em 1591, de Madrid, vieram os Sextos Estatutos (os quintos foram deixados de lado, nunca tendo entrado em vigor) e foram apresentados em Claustro no ano seguinte. Determinava-se que a Universidade indicasse três nomes para o cargo reitoral, escolhendo o rei um deles.
(...)
No reinado de D. José I, a Universidade sofreu uma profunda alteração. Em 28 de Junho de 1772 o rei ratifica os novos estatutos (Estatutos Pombalinos), que marcam o início da Reforma. Esta manifestava, sobretudo, um grande interesse pelas ciências da natureza e pelas ciências do rigor, que tão afastadas se encontravam do ensino universitário.
Em 1836 dá-se a fusão da Faculdade de Cânones e de Leis na Faculdade de Direito. Aliás, foram os estudos jurídicos da Universidade que contribuíram para a construção do novo aparelho legal liberalista.
(...)
Em 1911, a Universidade recebe novos estatutos com o objectivo de criar uma certa autonomia administrativa e financeira e criava também um sistema de bolsas para fazer aumentar o número de alunos no ensino superior.
Foi criada a Faculdade de Letras, que herdou as instalações da extinta Faculdade de Teologia, enquanto as Faculdades de Matemática e de Filosofia (criadas na Reforma Pombalina) eram convertidas na Faculdade de Ciências.
Com o 25 de Abril de 1974 inicia-se um novo período da vida portuguesa e universitária, que foi alvo de várias reformas para acompanhar a nova dinâmico política. Em 1989 são publicados os estatutos que estão actualmente em vigor.
Durante os seus mais de sete séculos de existência, a Universidade foi crescendo, primeiro por toda a Alta de Coimbra e depois um pouco por toda a cidade, encontrando-se actualmente ligada a instituições de cariz empresarial, científico e cultural que a tornam num foco incontornável na difusão da cultura portuguesa no mundo e na gestação da ciência e da tecnologia com origem em Portugal.“


Para mais informações vai ao site: http://www.uc.pt/



Eunice

terça-feira, 26 de maio de 2009

Os cursos que garantem emprego

"De acordo com o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, as licenciaturas nas áreas de segurança, informática e saúde continuam a resistir ao desemprego.

Cerca de 60% dos alunos que terminaram o curso entre 2004 e 2007 estão à procura de emprego.

Nos 10 primeiros lugares do ranking estão oito cursos de institutos politécnicos, quatro dos quais são na área das engenharias. Além dos politécnicos, o ranking dos cursos com maior empregabilidade em Portugal é dominado por escolas do interior. São cursos que têm como saída profissional preferencial o sector público, onde as contratações estão congeladas.

Os números são revelados no relatório do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que, todos os semestres, divulga a lista dos cursos com mais diplomados no desemprego.

Na lista dos sectores com pior empregabilidade surgem os "suspeitos do costume": ciências empresariais, ciências sociais e formação de professores. São estas as "áreas que se destacam com níveis de empregabilidade inferiores", revelou ao Diário Económico Maria João Rosa, coordenadora do estudo. Mas, atenção, que "não é indiferente a instituição em que se tira o curso, porque há licenciaturas com maior facilidade de inserção no mercado de emprego", acrescenta.

No último ano, o número de diplomados desempregados caiu cerca de 3%, o dobro do que acontece com a população em geral. Em Junho de 2007, a fatia dos diplomados inscritos há mais de dois anos não passava dos 6,8%. No mesmo mês, em 2008, estava já nos 8,5%. Ao todo, praticamente 9% dos inscritos nos centros de emprego têm um curso superior. São cerca de 34 mil pessoas, tendo a maioria origem nas instituições do ensino público. A maior parte dos registos estão no Norte. Já o Alentejo revela, no último ano, uma subida de cerca de 10% no número de diplomados no desemprego. No Algarve, pelo contrário, há uma queda de cerca de 14% no número de desempregados.

O relatório ontem divulgado revela que "estudar compensa", diz a coordenadora Maria João Rosa. Os dados "deitam por terra o mito de que o mercado não está a absorver os licenciados". "Os níveis de empregabilidade da população com licenciatura são superiores aos da população com outros níveis de escolaridade". Mais qualificação significa também um aumento de rendimento.

A maioria dos licenciados no desemprego são mulheres (também são elas que lideram no que diz respeito ao universo de alunos do Ensino Superior), jovens e com uma licenciatura numa universidade pública nas áreas das ciências empresarias, ciências sociais e do comportamento e formação de professores. O último relatório destaca os cursos de gestão, psicologia e economia, educação de infância e as engenharias mecânica e química, como os cursos com mais desemprego absoluto. "

Fonte: Diário Económico (adaptado)

Sandra

domingo, 24 de maio de 2009

Processo de Bolonha

"Em Junho de 1999, 29 Estados Europeus (número que vem aumentando desde então), entre os quais Portugal, subscreveram a Declaração de Bolonha, cujo objectivo central é: “o estabelecimento até 2010 dum Espaço Europeu de Ensino Superior, coerente, compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de países terceiros, Espaço que promova a coesão Europeia através do conhecimento, da mobilidade e da empregabilidade dos diplomados, forma de assegurar um melhor desempenho afirmativo da Europa no Mundo".

Esta Declaração deu origem a um movimento europeu com importantes repercussões a nível social, cultural e económico, designado por Processo de Bolonha.

O Processo de Bolonha visa promover o rosto humano do nosso continente tornando a Europa no espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo, baseado no conhecimento, e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e com maior coesão social."


Para mais informações consultar: http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Processo+de+Bolonha/



Eunice

domingo, 17 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Ter um filho a estudar no ensino superior é ainda um enorme sacrifício para a maioria das famílias portuguesas...

«Quem pode candidatar-se às bolsas de estudo do Ensino Superior?
Podem candidatar-se os estudantes economicamente carenciados, deslocados ou portadores de deficiência e que tenham aproveitamento escolar, de acordo com os critérios estabelecidos na lei. Consideram-se economicamente carenciados os estudantes cuja capitação mensal do agregado familiar seja inferior a 1,2 vezes o salário mínimo nacional em vigor no ano lectivo de atribuição da bolsa. A capitação mensal resulta da divisão do rendimento anual do agregado familiar pelos 12 meses do ano e pelo número de elementos do agregado. No cálculo do rendimento, os serviços de acção social podem deduzir encargos relativos ao arrendamento ou aquisição de habitação, bem como despesas resultantes de doença crónica ou prolongada de um ou mais elementos do agregado. Podem ainda ser considerados abatimentos, até ao limite de 10% do rendimento anual, quando: o agregado tenha dois ou mais estudantes no ensino superior; os rendimentos provirem exclusivamente de pensões, reformas, subsídio de desemprego, subsídio de doença, rendimento social de inserção ou outras prestações sociais; verificar-se doença que determine incapacidade para o trabalho daquele que seja o suporte económico do agregado familiar; ou o candidato tenha aproveitamento escolar a todas as unidades curriculares.

Onde é requerida a bolsa?
A bolsa é requerida aos serviços de acção social (SAS) do estabelecimento de ensino superior em que o estudante está ou irá estar matriculado, de acordo com os prazos estabelecidos pelos SAS. Em regra, até um mês após as matrículas.

Qual o valor da prestação?
A prestação varia em função da situação socio-económica do agregado familiar do estudante. No ano lectivo de 2007/08 o valor mensal situou-se entre os €40,30 e os €403. Ao valor mensal pode acrescer ainda um complemento de €54,61 no caso de o estudante estar sujeito à propina máxima, um subsídio de alojamento de €60,45 e um complemento de transporte de €100,75. As bolsas são pagas entre Outubro e Julho, até ao máximo de dez meses.

Que documentos devem acompanhar o requerimento?
Além do requerimento, deve ser apresentada uma declaração de honra subscrita pelo estudante onde constem a sua identificação, composição detalhada do agregado familiar, residência, situação escolar, profissão dos membros do agregado familiar e respectivos rendimentos. Os serviços de acção social podem ainda solicitar, sempre que entendam necessário, a comprovação documental das declarações prestadas bem como outros elementos complementares.

Quem pode candidatar-se a uma bolsa por mérito?
Os estudantes que tenham mostrado um aproveitamento escolar excepcional no curso que frequentam. A bolsa tem um valor igual a cinco vezes o salário mínimo nacional em vigor no início do ano lectivo em que é atribuída e é paga numa só prestação. Os critérios para atribuição da bolsa são definidos por cada instituição de ensino, que pode atribuir uma bolsa por cada 500 alunos. O prazo de concurso decorre habitualmente entre Novembro e Dezembro.

Os estudantes do Ensino Superior Privado também se podem candidatar a uma bolsa de estudo?
Sim. A candidatura pode ser efectuada "online" no sítio da
Direcção-Geral do Ensino Superior

Texto: http://aeiou.guiadoestudante.pt


Sandra

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Exames




Ver AQUI informações sobre os exames nacionais.
Diogo Lacerda